domingo, 25 de dezembro de 2011

Comer durante as festas sem culpas

Olá amiga/os



A par de vos desejar um bom Natal e umas excelentes entradas venho só partilhar algumas poucas informações sobre estas festas para que vocês se sintam menos culpados quando comerem mais do que o que acham que deveriam ter comido ;)


Então é assim: em épocas como esta, devido às iguarias que se preparam, aos jantares com família, amigos, empresa, à própria natureza da comida que se prepara (muitos doces, incluindo muitos com gemas e muitos fritos) as pessoas como é óbvio comem mais. Comem mais, engordam mais. E muitas das vezes enquanto comem, ou após comerem sentem-se culpadas. Ora o que vos quero dizer é que não há (tirando os casos em que se deve ter muito cuidado por problemas de saúde, tais como o excesso de colesterol ou diabetes por ex.) motivos para se sentirem culpados. Todos os anos há Natais, há férias e as pessoas ganham peso apenas para, com o mínimo de cuidados ou mesmo sem eles, perderem todo esse peso logo após as festividades ou férias. Se pensarem na vossa própria experiência pessoal sabem que isso é assim. Poucas semanas depois das festas e sem esforço ou com muito pouco esforço o vosso peso voltou ao normal.

Isto acontece porque os nossos corpos entendem que o peso que temos actualmente é o nosso peso ideal. Se engordamos uns quilinhos em muito pouco tempo, como é o caso, o nosso corpo entende que estamos com mais peso do que o que devíamos ter, isto é, que este novo peso não é o nosso peso certo, e automaticamente, mesmo que nós não nos preocupemos muito com isso, o corpo começa a livrar-se desse excesso de peso, seja aumentando o próprio metabolismo, seja reduzindo o nosso apetite, seja obrigando-nos a pequenos gastos calóricos, por mexermos mais as mãos, abanar os pés ou pequenos gestos desses aos quais não damos importância. .

Por isso comam nas festas e volto a dizer, não se sintam culpados. O sentirem-se culpados só vai retirar alguma alegria ao momento.

Vou só deixar 2 conselhos que não custa nada seguir.



O primeiro tem a ver com o não haver também necessidade de engordarmos excessivamente e com o que podemos fazer sobre isso.


Como disse há iguarias que só comemos nestas épocas e por isso não vale a pena fazer o sacrifício de não as comer. O que podemos sim fazer é nessas festas evitar coisas que comemos no resto do ano todo, que não são específicas desta época e que não são coisas de que gostemos assim de forma tão especial. Sei lá, podemos reduzir um pouco nas batatas, massas, arroz e comer das outras coisas mais específicas da época.


Outra coisa que podemos controlar, sem praticamente muito esforço é nas bebidas, seja nos refrigerantes no caso dos mais novos, seja no excesso de álcool por parte dos mais velhos, porque como já expliquei anteriormente o açúcar nas bebidas é mais facilmente absorvido, aumentando o nível de insulina e promovendo a acumulação de gorduras. A comida, mesmo os doces, não têm este efeito tão imediato.


E já agora, como estes almoços e jantares duram imenso tempo e a mesa fica posta muito tempo, ajuda bastante se não comermos tudo de uma vez. A mesa está posta, vamos comendo, agora, depois petiscamos mais um pouco, depois o bolo Rei, depois isto, depois aquilo, em vez de comer tudo de uma vez, ficar empanturrados e depois estar 2 ou 3 horas sem comer, só a olhar para a comida.

A 2ª coisa que podem fazer é ter um mínimo de cuidado depois das festas, seja na alimentação e na quantidade, seja em caminhar mais. O corpo vai ao sítio por si mesmo, mas não custa nada darmos uma pequena ajuda.


Continuação de boas festas, um excelente Natal em paz na companhia dos vossos e um 2011 de sonho para todos vocês são os meus desejosJ


Beijinhos e abraços
Miguel de Pompeia

Nota: Leiam também os outros artigos, de preferência por ordem de escrita ;)

domingo, 16 de maio de 2010

Gorduras hidrogenadas

(Visitantes novos leiam os artigos por ordem de escrita;))

Já repararam que as avós têm menos gordura localizada e menos problemas de excesso de peso que as filhas de 30 ou 40 anos ou mesmo que muitas netas? É que antes apesar de não haver grande preocupação com o que se comia, essa preocupação também não era assim tão necessária porque a própria comida era mais saudável. Comiam-se manteigas, banha, muitas comidas à base de porco etc. feitas com muita gordura de origem animal, que não sendo nada saudável era bastante melhor que este veneno chamado gordura hidrogenada que, se se quer manter o mínimo de forma física se deve evitar como se fosse a peste.




Esse tipo de gordura é obtido injectando hidrogénio a alta pressão num óleo de origem vegetal. O resultado é uma gordura barata porque tem um prazo de validade muitíssimo alargado, com as correspondentes poupanças de custos para os produtores de certos alimentos mas com enormes prejuízos/riscos para o consumidor. Com efeito sendo uma gordura criada artificialmente o nosso corpo não a reconhece e não sabe o que fazer com ela. Como tal a mesma, depois de consumida, fica a circular no sangue até cerca de mês e meio até o corpo decidir o que fazer com ela. É como se estivéssemos numa biblioteca enorme e alguém não soubesse o que fazer com certos livros e por isso deixa-os numa estante ao calhas. Quando os quer encontrar não se lembra onde os pôs e como tal como a biblioteca é enorme não os consegue encontrar porque também não havia nenhuma prateleira certa onde era suposto eles terem sido guardados.


O mesmo acontece com essa gordura, o corpo acaba por depositá-la em qualquer lado mas quando necessita de energia não a vai buscar porque já não sabe bem onde a guardou e nem sabe bem como a usar se a encontrar. Como tal, depois de depositada no corpo é extremamente difícil, mesmo com exercício físico intensivo tirá-la do corpo.


É por isso que se veêm miúdas e rapazes bem jovens já com grandes problemas de excesso de gordura corporal. Ainda mais grave que isso é que o consumo desse tipo de gordura está associado a mais problemas cardiovasculares que o consumo de gorduras saturadas. Basta imaginarem o que é comerem alguma coisa com gordura e esta ficar a circular 2 meses no sangue...


Como tal vou ter mesmo que vos alertar para o facto de que se querem ter um estilo de vida minimamente saudável e viverem uma vida longa com qualidade vão ter que habituar-se a perder um bocadinho de tempo a ler os rótulos das embalagens. Como tendemos a consumir os mesmos produtos regularmente não vão sequer perder assim tanto tempo. Só mesmo quando experimentarem produtos novos.


Portanto nas próximas semanas preocupem-se em ler os rótulos dos produtos que consomem e evitar como se fosse a peste qualquer produto contendo este tipo de gordura.


Para saberem mais facilmente onde procurar, a gordura hidrogenada encontra-se presente em inúmeras coisas mas sobretudo em produtos como algumas margarinas, massa folhada, massa quebrada, bolachas, bolos, refeições congeladas entre outros. A legislação obriga a que todos os ingredientes sejam indicados no rótulo por isso se o produto que consomem contém essa gordura, escolham outro do mesmo gênero que não a contenha. Só para dar um exemplo, eu gosto de comer bolachas Oreos, que não contêm essa gordura, mas há uns dias ia comprar o equivalente a essas bolachas no Lidl para experimentar, e não comprei porque essas sim já continham (e bastante) gordura hidrogenada.
É uma questão de procurarem marcas diferentes.


Se quiserem facilitar a tarefa uns dos outros, quando se depararem com produtos de marcas bastante comuns que usem esse tipo de gordura, ponham aqui nos comentários e assim cada um contribui um pouco para sabermos que produto e de que marca é que devemos evitar, boa?


É por comerem praticamente só comidas processadas contendo este tipo de produtos e outros igualmente maus que 65% dos adultos americanos são obesos e essa pandemia está também a chegar cá. A obesidade tem a ver com o estilo de vida sedentário, isto é, uma ausência de actividade física, mas tem MUITÍSSIMO MAIS A VER com o facto de cada vez mais, nas sociedades industrializadas se processarem cada vez mais os alimentos. Comemos cada vez menos os alimentos como eles saem da Mãe Natureza e cada vez mais da forma como as fábricas nos-los vendem. Vejam por ex. como é que é possível que nos vendam um pacote de bolachas com chocolate por 1 €? Teve-se que pagar as matérias primas, o seu transporte e o do produto final, a embalagem toda especial, as máquinas de embalar, o forno, os empregados, as instalações da fábrica etc. e no fim pagamos 1 €? Quando um bolinho custa esse mesmo preço? Só se conseguem esses preços à custa da redução de muitos custos e muitos desses custos são na qualidade e tipo de matéria prima por isso os produtos que são usados têm que ser cada vez mais baratos.


A este minúsculo rectângulo chega, mais tarde ou mais cedo, tudo o que chegou aos outros países mais industrializados primeiro. Chegou a televisão, chegaram os computadores, os telemóveis, como estão a chegar também a obesidade e os vários problemas que a acompanham como as doenças cardiovasculares e a diabetes. Se 65% dos americanos são obesos os números aqui não serão muito diferentes.
Cabe a cada um de nós individualmente tomar a decisão de se quer ser mais um número numa estatística.....

Pensem nisso e boa semana :)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

3.1 Porque é que as dietas fracassam?

.Nota: Visitantes novos, leiam por favor os artigos por ordem de escrita;)Olá e bem vindos a mais um artigo, que como já viram é sobre porque é que não se devem meter em dietas;) Espero que gostem e também que partilhem as vossas experiências/opiniões;)






Praticamente a maior parte das pessoas já fez algum tipo de dieta, fosse por motivos de saúde, fosse para perder peso.



Excluindo os motivos de saúde (sejam os de doença temporária sejam os devidos a doenças crónicas) as dietas (entendidas no sentido de regimes alimentares rigorosos, exigindo enormes sacrifícios, obrigando a evitar ao máximo certos alimentos de que se gosta, comer alimentos ou batidos de que não se gosta, comer só determinados alimentos durante um x período de tempo etc.) por si só (isto é, sem serem acompanhadas por uma alteração no estilo de vida, prática de desporto etc.) com o objectivo de perder gordura, isto é, para atingir o peso ideal e mantê-lo a longo prazo, no meu entender não funcionam.



O problema começa logo pela própria palavra em si e pela conotação negativa que traz. Não é por acaso que 95% das vezes em que se fala de dieta as pessoas que estão a pensar fazê-las dizem “vou começar a fazer dieta amanhã” ou seja, como tudo o que é penoso, adiamos ao máximo fazê-lo e portanto uns 5% estão a fazer dieta mas todos os outras vão sempre começar a dieta no dia de S. Nunca, à tarde (excepção feita à época do Verão em que anda tudo a ver se cabe nos fatos de banho ou se consegue fazer sobressair os músculos xD).



Ou seja, basicamente e em relação a sacrifícios as pessoas estão dispostas a fazê-los mas por pouco tempo.


E os vendedores de comprimidos mágicos e os inventores de dietas milagrosas sabem isso. E também sabem como o corpo funciona e como a nossa mente funciona e usam esses factores para enganar as pessoas e fazê-las, todas as Primaveras, gastar imenso dinheiro. Basta reparar na quantidade enorme de produtos que todos os anos, na Primavera/Verão inundam os balcões e as prateleiras das farmácias e nos produtos que são anunciados na Televisão nessas alturas para se perceber o tremendo negócio que é esta história das dietas e pílulas milagrosas. E no entanto quantas das pessoas que estão a ler isto fizeram essas dietas ou tomaram essas pílulas e conseguiram manter a redução de peso que conseguiram graças a isso? Pois....... ( e a palavra chave aqui é manter)

Ou seja, como comecei por dizer, estas dietas, a longo prazo, não funcionam o que quer dizer que depois de tantos sacrifícios, assim que paramos a dieta ou deixamos de tomar os comprimidos milagrosos voltamos ao peso anterior e muitas vezes ainda aumentamos mais quilos. Daí ter-se cunhado o termo dieta yo-yo ou seja, baixa-se de peso, sobe-se de peso, baixa-se de peso.... estão a ver o filme.


(Não estou a dizer que sou contra todos os suplementos até porque há alguns que funcionam se forem integrados numa estratégia abrangente e não tomados como comprimidos milagrosos).


Algumas pessoas que estão a ler vão dizer: “ah, mas eu fiz uma dieta e funcionou, na primeira semana perdi X quilos, na segunda perdi Y e depois não perdi mais porque deixei de fazer a dieta”. Mas basicamente ao dizerem isso estão a dar-me razão. A dieta, a longo prazo, não funcionou e a culpa não foi vossa como mais adiante vou explicar. Mas como escrevi antes para mim perder peso na primeira semana não é sinónimo de uma dieta funcionar, a não ser que se tenha feito essa dieta para se poder caber num vestido específico para uma determinada ocasião, ou no caso de um desportista, para poder entrar em determinado escalão de peso numa competição específica. Como já referi para mim uma dieta funcionar seria a pessoa conseguir os seus objectivos, no que concerne a peso e composição corporal e conseguir manter esse peso durante um período alargado.

Agora porque é que eu disse que quem vende esse tipo de dietas está a enganar as pessoas e a que é que se deve essa redução inicial no peso? A resposta fica para a 2ª parte deste artigo que vou colocar daqui a uns dias ;)




"To know the road ahead, ask those coming back"


terça-feira, 20 de outubro de 2009

2 - Estômagos perfeitos, corpos perfeitos

Nota: Visitantes novos, leiam por favor os artigos por ordem de escrita;)


(O artigo está um bocadinho comprido por isso depois de lerem releiam as partes em bold para reterem o mais importante ok? (Digam lá que n sou amigo xD))


    Bem, vamos então começar.


    Já repararam que na adolescência até aos 16/17 anos os miúdos/as, e nós próprios (quando tínhamos essa idade) comíamos de tudo e não engordávamos ou pelo menos não engordávamos tanto como se comêssemos o mesmo agora?


    Isto acontece por vários motivos e para já vamos falar só dos que são relevantes para este tópico.


    Basicamente todas as funções do nosso corpo são controladas por hormonas e é necessário entender o funcionamento dessas hormonas e dos mecanismos pelos quais actuam de modo a pormos o corpo a funcionar como queremos. É impossível fazer a máquina do tempo voltar atrás mas podemos enganá-la e atrasá-la uns bons aninhos.


    Alguns de vocês vão dizer: “ah, e tal mas eu tenho 17 anos e sou gordinho/a por isso não é bem assim, eu como e engordo.”..... A verdade é que na maior parte das vezes, sim, é verdade. O que aconteceu foi que vocês chegaram à adolescência já gordinhos e continuam mais ou menos gordinhos. Não ganharam gordura depois de chegarem à adolescência, já a tinham qd lá chegaram. Se tivessem chegado à adolescência com uma reduzida percentagem de massa gorda o mais natural é que tivessem aumentado a massa muscular mais facilmente e tivessem mantido ou reduzido a percentagem de massa gorda.


    Agora a ideia, a minha ideia, é tentar levar o corpo a um estado em que funcione como funcionava quando tínhamos essa idade e no caso de quem ainda tem essa idade e tem problemas com perder peso/ganhar massa muscular fazê-lo funcionar como devia.


    Isto porque nessas idades, devido a um complexo mecanismo de regulação hormonal e muito particularmente devido ao papel desempenhado pela hormona do crescimento o corpo queima mais calorias, armazena menos gordura, cria músculo mais facilmente, leva mais tempo a cansar-se, recupera mais depressa e gera mais energia.


    A isto chamamos juventude. E teoricamente deveria ser a altura em que temos melhor aspecto e melhor figura (se bem que, felizmente para elas, muitas pessoas têm melhor aspecto agora do que quando tinham essa idade;).




    Agora vamos ao 1º conselho prático que gostava que vocês seguissem nas próximas semanas. Tem a ver com o que eu acabei de escrever mas não vou explicar para já a ligação entre uma coisa e outra porque acredito em explicar as coisas mas também sei que com demasiadas explicações as pessoas desligam...xD

    Objectivo para as próximas semanas: Se o nosso peso tem estado estável vamos continuar a comer a mesma quantidade de alimentos que estamos a comer agora, mas com a grande diferença de dividir essa quantidade de comida ao longo do dia num número de refeições 2 ou 3 vezes superior. Ou seja, vamos fazer umas  6   a  7   refeições diárias.


    Ou seja, em vez de comermos pequeno almoço (à pressa), almoço (enfarda brutos) e jantar (pesadíssimo), vamos dividir esses alimentos ao longo do dia.


    Para já não vamos evitar nenhuns alimentos dos que temos comido com uma única excepção que já vou dizer qual é e qual a razão. (Isso não quer dizer que vamos passar a comer porcarias tipo doritos e cenas dessas como snacks.....xDD)


    As razões para se fazer isto são várias, umas mais simples e óbvias que outras.


    Em primeiro lugar o estômago é um órgão que ao longo da nossa vida e consoante o uso que fazemos dele pode aumentar ou diminuir de tamanho.


    Se o nosso estômago for grande, precisamos de enchê-lo de muito alimento só para nos sentirmos saciados (uma pessoa de 300 kg. só se sentirá saciada se comer 2 ou 3 frangos inteiros por ex. porque tem realmente um estômago enorme.


    Uma das formas de fazer com que essa pessoa coma menos (porque efectivamente não necessita de tanto alimento) é por ex. remover-lhe uma parte do estômago. Outra forma é colocar-lhe um balão gástrico que nada mais é que um balão em silicone que depois de inserido no estômago é enchido com uma quantidade de líquido.


    O objectivo de qualquer destes dois procedimentos é reduzir, na práctica o tamanho do estômago e reduzindo o tamanho do estômago, este como é óbvio fica cheio mais depressa enviando mais cedo o sinal ao cérebro para que pare de comer.


    Já agora aproveito para dar um outro conselho relacionado com isto que é: comam por favor, devagar. O sinal que o nosso estômago envia ao cérebro a indicar que estamos cheios leva cerca de 20 minutos a chegar. Se comermos muito depressa, quando esse sinal chegar teremos comido por 20 minutos a mais do que aquilo que precisávamos de ter comido. Se durante esses 20 minutos tivermos comido devagar, acabámos por não comer muito mais. Se temos por hábito devorar a comida, esses 20 minutos representaram muuuuuita comida a mais......xD


    Voltando ao tema do estômago......


    O tipo de procedimentos cirúrgicos de que falei é para pessoas com grandes excessos de peso. Não é para quem não é obeso.


    Podemos no entanto obter o mesmo benefício, na escala em que precisamos ao fazermos refeições mais pequenas mas mais frequentes. Ao fazermos refeições menos volumosas o corpo vai entender que não precisa de um estômago tão grande e vai dar aos poucos início ao processo de o reduzir. Vai ser uma redução gradual e a verdade é que ele não aumentou de um dia para o outro por isso tenham paciência, a redução tb vai ser gradual.....


    Agora um pequeno aparte sobre o tal alimento que disse que deviam passar a evitar que é no fundo um hábito que sobretudo os jovens têm, que é o de beberem imenso, sobretudo refrigerantes às refeições. Para além de esse hábito prejudicar a digestão propriamente dita, vai também levar a uma maior acumulação de gordura e à tal dilatação/aumento do estômago que queremos combater, por isso vamos evitar isso ok? Vou pedir-vos que limitem essas bebidas a um copo, pronto, no máximo copo e meio por refeição.


    Voltando à redução do estômago.......à medida que essa redução for acontecendo vamos ter vários benefícios que vão perdurar no tempo:


     1. Vamos passar a ficar satisfeitos com menos comida e isso que dizer que vamos comer menos e apesar disso não vamos sentir fome.
     
    2. O tamanho da cintura vai diminuir (embora não necessariamente de uma forma drástica, mas será o suficiente para se notar), porque o estômago vai ficar mais pequeno.
   
    3. Ao deixarmos de comer mais do que o que necessitamos vamos perder peso de forma natural e progressiva e essa redução de peso não será temporária. Desde que adoptemos esses e outros hábitos alimentares saudáveis essa perda de peso será permanente.
   
    4. Como não vamos precisar de comer tanto e não vamos ter aquela sensação tão desagradável de fome, vamos poder passar a comer por gosto e a poder escolher exactamente o que nos apetece comer, e vamos passar a privilegiar a qualidade em vez da quantidade.
        Em Espanha costuma-se dizer “cuando hay hambre no hay mal pan” ou seja quando se tem fome toda a comida sabe bem, e efectivamente quando temos um apetite voraz comemos de tudo. Quando já não temos tanto apetite começamos a escolher mais o que comemos e derivamos mais prazer do acto de comer, da qualidade do que comemos e não tanto da quantidade.

    Para não alongar mais o artigo o vosso trabalho é pensarem em formas de fazer isto, ie, dividir a comida ao longo do dia. Ponham as vossas sugestões nos comentários mas entretanto também vou fazer um post com sugestões;)

    Por último e muitíssimo importante vamos fazer o seguinte: vamos comer só, só, repito, quando sentirmos fome e enquanto sentirmos fome, ie. se a meio da manhã temos fome e nos apetece comer, comemos alguma coisita. Se não nos apetece comer, não comemos. A não ser que queiramos (quem é muito magro por ex.) ganhar peso vamos adquirir o hábito de só comer quando tivermos fome. Mas se notarmos que o facto de não comermos qd não temos fome leva a que depois, à hora das refeições ditas principais. comamos muito mais, então sim, vamos comer fora delas mesmo quando não tivermos fome.

    A ideia de comermos mais refeições é perdermos o hábito de comer muito de cada vez e não se destina a habituar o corpo a pedir mais alimento que é um risco que corremos se o habituarmos a pedir alimento mais vezes por comermos mesmo quando n temos fome. O que aconteceria era que acabaríamos por comer o mesmo que comíamos nas refeições mais o que comeríamos fora delas. Ao almoço e ao jantar é a mesma coisa, assim que sentimos que estamos satisfeitos vamos parar imediatamente de comer. Não vamos comer só para acabar o que está no prato, ou só para fazer companhia a quem ainda n acabou de comer...       
     (Há excepções obviamente, uma delas é  por ex. no caso de desportistas que vão ser submetidos a uma prova física e nesse caso sim, convém antes nos dias antes da prova fazer uma carga de hidratos de carbono).

    Temos que habituar-nos a ouvir e a prestar atenção ao que o nosso corpo nos diz. ;)


Cuidem-se:)

  

“ Não interessa a velocidade a que estás a progredir, o que interessa é que não pares de progredir.”






sexta-feira, 16 de outubro de 2009